quinta-feira, 3 de abril de 2008

No tempo em que o céu ganha tantas cores...

A última baga

Porque na minha casa, ninguem passa fome.

Saber viver bem

Fome ao sabor de uma cor

...e assim brotou o vermelho amor.

Como o Fogo ardente em uma Floresta de Água

Estranho vento em fúria.

Como cristais brilhantes.

Tão distante...mais distante que um olhar...

Meia Lua num olhar

És um espectro, errante e pobrezinho da Natureza?

De que alegria vens? De que Tristeza?

Indiferente

Veio das ressquidas almas, sem amor...

Surpreende a vida e o seu segredo...

Tenta as asas de água e solidão...


Esvoassar,triste...

Como divina jóia, resplender...

Labareda olímpica do Sol

Erma Donzela

Senhora minha,
Flor de sombra que, em botºao, é estrela
E, quando desbrochada, é manhãzinha
E, ao atingir a plena puberdade
Voluptuosa,
Despe o traje infantil de claridade
Transfirura-se, e é noite silênciosa.